domingo, 3 de julho de 2011

DOMINGO

Só lhe conseguiu enxergar os olhos vívidos como o desejo que despertou uma conversa quase marginal, Quando dia começava e uma noite anterior entrecortava outro lugar.
Ela disse: lindo. Ele disse-lhe um monte de coisas a julgar obscenas. Ela molhou-se. 
Parecia coisa de domingo que vai fazer chover, ainda que não seja verão.
E cavalgou o cavalo invisível. Não era.  
Pensamentos impublicáveis... Energia dentro... Relógio...
Era isso.  Um script permanentemente relatado. Percepções. Elo e Conhecimento.
Fosse à sinopse de um filme, reduzir-se-ia uma só palavra: Fogo.
Um par e seus destinos em desafio. Foco positivo. Espera.
De um lado o trompete solava quando o naipe, não metálico, era de paus.
Ele desejou queimar-se. Ela, Poder, realizar os intentos da Hora.  
Mulheres poderosas, desejosas, motivadas são sempre tão bonitas.
 (Sábado, elas marcharam numa outra cidade...).
 Sorte que a vida é uma sucessão de deliciosos imprevistos
Uma ínfima semaninha, atravessada no meio... Tudo se move.
Intercambiar-se. Ir fundo na beleza do momento. Mesmo sendo domingo
Observando melhor a vida ao redor
Excepcionalmente, surgem caminhos possíveis.
E eles, estarão indo se tocar?

Surat, 03 de julho de 2011.