"Para acabar com essa ideia
De achar que tudo tem que ter censura
Para acabar com essa mania
De querer tirar das ruas minha juventude"
Diverdade (Chico Maranhão)
Para além do escuro da minha pele
Paira a treva da desinteligência humana
Aquela que hierarquiza, discrimina e exclui.
A luz desapareceu e tem tanta gente ferida
Que humanos somos?
Bestas indignas de ser comparadas aos animais
De onde virá a luz que nos livra das mentes hostis e desequilibradas?
Como ser flexível com quem crê que ainda pode deitar sobre meu dorso o chicote?
Como ficar complacente ao genocídio nosso de cada dia?
A escuridão campeia e caminha em direção ao ápice
Disfarçada de sombra e sutilezas
Como não ser panfletário? Onde estão as consciências?
Ah! Não me venham com discursos de democracia
Já perdi a paciência.
NOVEMBER
Too close to the my dark skin
Lives darkness of human silliness
That one that ranks, discriminates and excludes.
The light has disappeared and it has wound people
We are human?
Beasts unworthy of being compared to animals
Where is the light to free us of hostile and unbalanced minds?
How to be flexible with those who believe that can still hit on my back with the whip?
How to stay confident if we watch our daily genocide?
Darkness is rife and walks towards the apex
Disguised as shade and subtlety
How don't be pamphleteer? Where is the conscience?
Ah! Don't give me democracy's speeches
I've lost patience