
... E depois, eu já não me consentia o “direito” de reivindicar(menos ainda em acreditar): tardes mais azuis, gestos menos amarelos e verde transparência. Tudo ilusão. Não que eu ache viver uma coisa tão volátil e tão extrema quanto quer o veloz computador (A vida é mais do que se conta. É uma questão de “oportunidade”). No mais, só habeas corpus para hábeis senhores, tornando obsceno o “entre e sai” que seria próprio ao movimento do fazer amor.
Sacudido destes dias, para muitos de crença escorrendo pelos dedos quando nem bem o galo tinha cantado, e se quer estabelecera-se os limites, conceitos e diretrizes para vivê-la: o pássaro voou.
Pássaros de porte ainda hoje voam mais rápidos, muito embora se meça o tempo em horas, minutos e segundos como antigamente. Tudo parece mais alto e solúvel quando convém. Tornou-se impossível voltar atrás da tentativa do "feliz" voltar atrás.
A sensação que pairou é de que a cega enxerga sim, ainda que pelos olhos do guia, aquele da espada brilhante, e está tudo certo. A túnica já não lhe cobre os belos seios (talvez de silicone). Quem se importa? Sua boca, quase que politicamente correta, de tanto deleite parece esboçar sorriso. Nenhum siso. Qual cura, o quê?
Mordesse meu próprio braço e bem saberia onde ia dar. Não vou fazê-lo porque a estrada, interditada para alguns, se encontra perfeitamente trafegável e leva para um abismo sem barreiras de zelo ou de reverberações.
E depois, sábado é daqui a pouco e, enquanto os omissos assistem ao certame, quero estar na singeleza da minha casa para assistir Corinthians e Bahia.No bolso resta a esperança de que o Bahia ganhe a peleja e Xangô, orixá do conhecimento e da JUSTIÇA, caia sobre a cabeça dos homens.